A morte da jovem do município de Caruaru, em Pernambuco, assassinada em João Pessoa está sendo investigada pela polícia. O perfil psicológico do suspeito será analisado pelos investigadores.
A perita criminal Amanda Melo detalhou a complexidade do caso em entrevista. “O caso une vários setores, com auxílio de psicólogos para a análise comportamental da cena do crime. Assim como da medicina legal, laboratórios forenses, especialistas em DNA e biologia”, disse.
Conforme a perícia, dois lençóis e um saco plástico, de um colchão, envolviam o corpo, que estava amarrado por fios. A cabeça da vítima estava enrolada em outro saco plástico e uma toalha.
A perícia apurou que o corpo está em estado avançado de decomposição, com sinais de 48 horas de óbito. No entanto, a desova ocorreu horas depois do assassinato. Os peritos acreditam que a vítima ficou enrolada na casa do suspeito. “Após supostamente matar, ele enrolou para evitar o odor e a proliferação de moscas e larvas. Pelos vestígios, a vítima foi morta e deixada no ambiente (apartamento) por um tempo”, disse Amanda Melo.
“Como o corpo estava em estado avançado de decomposição, ele fica colonizado por larvas e moscas. Isso dificulta o trabalho dos peritos. Com o congelamento, as larvas morrem e são retiradas do corpo, assim, pode-se proceder o exame cadavérico”.
Não há lesões provocadas por armas de fogo ou arma branca. A perícia adiantou que Patrícia pode ter sido morta por esganamento.
Comentários
Postar um comentário