Nos autos do processo consta que o ex-secretário não apresentou os devidos procedimentos licitatórios, indispensáveis para comprovar a realização de gastos na ordem de R$ 7,2 milhões. Na defesa, Paulo Roberto alegou a existência de contratos anteriores ao exercício, mas não apresentou a documentação comprobatória. No entanto, ainda cabe recurso.
Como o ClickPB apurou, o ex-secretário Paulo Roberto é um dos investigados na Operação Famintos, a qual apura irregularidades e fraudes na merenda escolar no município. Em agosto, o MPF pediu a condenação dele e mais 20 pessoas. No documento, o Ministério Público Federal aponta desvios de mais de R$ 11 milhões. Ele seria o líder da operação.
“O denunciado Paulo Roberto Diniz de Oliveira, consciente e voluntariamente, exerceu a liderança do núcleo político da organização criminosa, desde 2013, atuando diretamente nos contatos com o líder do núcleo empresarial, Frederico de Brito Lira, em ação coordenada para dispensar indevidamente as licitações, frustrar-lhes o caráter competitivo e viabilizar o desvio dos recursos públicos em benefício das empresas da ORCRIM”, consta na denúncia.
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