"Ali tem também revogaço. Só de revogaço, presidente, tem 23 páginas. Estamos revogando tudo. Tem 23 páginas, nós estamos passando por uma peneira bem fina para poder avaliar cada medida e suas implicações", afirmou Mercadante.
O coordenador dos grupos técnicos não detalhou quais normas deverão ser revogadas. Integrantes da transição já disseram, por exemplo, que entre esses atos estarão decretos que facilitam acesso a armas de fogo.
"Tudo isso agora vai para os novos ministros, que vão reanalisar o que está ali e decidir junto com o presidente o que será revogado e as medidas preliminares para esse início de governo", completou Mercadante.
Balanço da transição
O evento ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo.
Além de Lula e Mercadante, participaram o vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, a coordenadora de articulação política, Gleisi Hoffmann.
A equipe de transição teve 32 grupos temáticos, que produziram relatórios com diagnósticos da máquina pública e sugestões de medidas a serem adotadas por Lula após a posse.
A maioria dos integrantes da transição trabalharam no projeto de forma voluntária. Por lei, a transição poderia nomear até 50 integrantes remunerados nesse período até a posse.
“Essa foi a transição mais participativa de todos os governos. Na realidade, foram (...) perto de mil colaboradores, participantes, mas, na realidade, se contar zoom, participação à distância, técnica, foram mais de cinco mil pessoas no Brasil inteiro que deram sua contribuição voluntária”, afirmou Alckmin.
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