A estratégia não é nova, já foi testada pontualmente alguns anos atrás, antes da pandemia de covid-19, e agora ensaia ser, de fato, implementada nos ônibus que atendem ao Grande Recife e são geridos pelo governo de Pernambuco.
Os coletivos deverão receber, em breve, catracas elevadas e na traseira dos coletivos para inibir as invasões, que têm aumentado no sistema e, pelos cálculos do governo do Estado, com base na operação diária, já representam entre 15% e 20% da receita do sistema.
Para se ter ideia do impacto da evasão, esse percentual significa R$ 20 milhões por mês a menos de passagens pagas por passageiros que, mesmo assim, estão sendo transportados. E, de acordo com o governo do Estado, é um custo que está sendo absorvido pelos passageiros que pagam a tarifa.
A promessa do secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco (Seinfra), Evandro Avelar, é de que as catracas, mesmo elevadas - ou seja, bloqueando totalmente o espaço de passagem, de cima a baixo - irão garantir a acessibilidade da população.
As estações-monstro do BRT pernambucano
Inclusive de pessoas com sobrepeso, obesas e gestantes, por exemplo. “Estamos fazendo protótipos das catracas elevadas para testar nos coletivos. Serão bloqueios com funcionalidade, que garantam conforto ao usuário, dentro das normas. Mas precisamos adotá-los. É uma medida necessária”, argumenta Evandro Avelar.
ESTAÇÕES ELEVADAS NAS ESTAÇÕES DE BRT
Na prática, entretanto, a solução deverá gerar críticas, principalmente pela experiência com os equipamentos já instalados no sistema de transporte. As chamadas ‘catracas-monstro’, como foram batizados os equipamentos quando começaram a ser instalados nas estações dos Corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste, entre 2019 e 2020.
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