POLITÍCA: Mandato da vereadora Débora Régis é cassado; suplente que assume a vaga esteve envolvido em polêmica como secretário de Moema Gramacho
Acusada de “caixa dois” e arrecadação ilícita na campanha eleitoral de 2020, quando foi eleita a mais votada entre os mais de 500 candidatos que concorreram às 21 vagas para o poder legislativo municipal, Débora Régis (PDT), teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Bahia (TRE-BA).
Debinha, como é conhecida, faz forte oposição a prefeita Moema Gramacho (PT) e era cotada para disputar a Prefeitura no pleito do próximo ano. O processo foi movido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), aliado de Moema no município. Débora alega perseguição política, venceu o processo em primeira instância tendo, no TRE, parecer favorável do Ministério Público, no entanto, os magistrados foram unânimes, votando pela cassação. Régis, eleita pelo Partido Liberal (PL) e atualmente filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), diz que vai recorrer da decisão.
No Diário Oficial do Poder Legislativo de 22/6, a presidência da Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas publicou a extinção do mandato da vereadora, declarando a vacância do cargo e convocando Clovis Santos da Silva (esq,), 1º suplente do Partido Liberal, para tomar posse na vaga. Em 2021, “Coca Preto”, como é conhecido, ocupou o cargo de Secretário de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial, na gestão da prefeita Moema Gramacho, tendo sido exonerado em 2022, após vazamento de um áudio atribuído a ele no qual, supostamente, comentava sobre um esquema de nomeações para cargos públicos na prefeitura como forma de facilitar o resultado nas eleições para vereador.
Até às eleições do próximo ano, muita água podre ainda vai passar embaixo da ponte. Fiquemos em alerta.
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