Conselho ligado ao Ministério da Justiça recomenda monitoração eletrônica de agressores em casos de violência doméstica

 O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, recomendou a aplicação de monitoração eletrônica a agressores em casos de violência doméstica. A medida foi publicada nesta quarta-feira (17).


A monitoração eletrônica acontece quando a Justiça determina que o acusado use um dispositivo como as tornozeleiras eletrônicas para rastreamento.


O conselho recomendou que o monitoramento seja aplicado nos casos em que sejam concedidas medidas protetivas que obriguem o agressor a sair de casa, além da proibição do contato e aproximação com a vítima.


O órgão também sugeriu que, sempre que possível, a vítima receba um disposivo portátil de rastreamento para acionamento direto dos órgãos de segurança pública, como a polícia. Esses dispositivos ficaram popularmente conhecidos como "botão do pânico".


A recomendação leva em consideração o aumento no número de medidas protetivas de urgência concedidas no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça.

Texto no Congresso

Atualmente, o Congresso Nacional está discutindo uma proposta que permite a aplicação de tornozeleira eletrônica em casos de violência contra a mulher.


O projeto propõe que a vítima receba uma notificação no celular sempre que o agressor descumpra medidas protetivas e se aproxime da vítima. As informações seriam calculadas com base na localização fornecida pela tornozeleira eletrônica.


O projeto foi aprovado pela Câmara em dezembro de 2023. Agora, o texto está tramitando no Senado.

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