“Eu voltei para a Presidência da República para provar que este país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família. Não. Precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprender uma profissão, constituir família, terem prosperidade e viverem bem, num padrão de classe média”, destacou, durante visita à fábrica da automotiva japonesa Nissan, em Resende (RJ).
A maioria dos beneficiários está no Nordeste — 9,4 milhões de famílias. Em seguida, está o Sudeste (5,92 milhões de famílias), Norte (2,61 milhões de famílias), Sul (1,45 milhão de famílias) e Centro-Oeste (1,10 milhão de famílias).
No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em março. São 9,4 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,26 bilhões. Na sequência, aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,61 milhões de famílias e R$ 1,84 bilhão), Sul (1,45 milhão de beneficiários e R$ 951,9 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 740,5 milhões).
O governo federal investe R$ 13,7 bilhões no Bolsa Família. O pagamento mínimo do programa é de R$ 600, mas a transferência pode aumentar, a depender dos integrantes e do formato da família. São os benefícios adicionais: R$ 150 para cada criança de 0 a 6 anos; R$ 50 para gestantes; R$ 50 reais para lactantes; e R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.
Lula opinou que “as coisas não acontecem de forma gratuita”. “O que está acontecendo no Brasil não é sorte”, defendeu, ao citar a prioridade que seu governo dá para a redistribuição de renda.
“Quisera Deus que este país só tivesse presidente que tivesse sorte. Quem sabe a gente estaria no G7, no G5, no G4 [grupos das maiores economias do mundo]. Quem sabe a gente fosse mais importante. Cansamos de ser tratados como país pobre e pequeno”, desabafou.
Portal Correio/R7
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