Hugo Motta discute com deputado bolsonarista na Câmara e diz que não funciona sob ameaça

 O presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) bateram boca na sessão desta terça-feira (15) durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios (PEC 66/23).

Jordy pediu a palavra para reclamar que um destaque havia sido retirado supostamente sem aprovação do líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).


Motta rebateu assegurando que Cavalcante solicitou, sim, a retirada do destaque. “A secretaria geral da mesa não retiraria um destaque sem a autorização do líder”, diz o presidente da casa.

Jordy pediu a palavra para reclamar que um destaque havia sido retirado supostamente sem aprovação do líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).


Motta rebateu assegurando que Cavalcante solicitou, sim, a retirada do destaque. “A secretaria geral da mesa não retiraria um destaque sem a autorização do líder”, diz o presidente da casa.

Carlos Jordy, por sua vez, afirmou que “se a situação não for revertida, nós vamos orientar contrário à PEC”. Hugo Motta entendeu se tratar de uma ameaça e respondeu: “não tem nenhum problema, eu não funciono sob ameaça”. Jordy, então, diz que o direito da oposição estaria sendo cerceado pelo presidente da casa.


A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a PEC que altera regras sobre precatórios. De autoria do Senado, a PEC retira os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026; limita o pagamento dessas dívidas por parte de estados e municípios; e refinancia dívidas previdenciárias desses entes com a União.


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